Na Sexta-Feira Santa o destaque são as encenações das Vias Sacras e Procissões do Senhor Morto, já no Sábado de Aleluia a folia fica por conta das Malhações de Judas e ensaios dos Bois de Matracas, nos sítios ao redor da ilha. No domingo o espetáculo é de fé: Missas da Ressurreição do Senhor nas várias igrejas pelo estado.
Paixão de Jesus Cristo no Maranhão
A
riqueza do teatro amador flui de forma especial durante a Semana Santa,
em São Luís e pelas cidades do interior do maranhão. Tradicionais de
décadas e gerações, as encenações da Paixão e Ressurreição de Nosso
Senhor Jesus Cristo reúnem multidões em diversas comunidades da Grande
Ilha, ajudando no trabalho de evangelização comunitária, incentivando o
trabalho pastoral em grupo a mantendo vivas as procissões de fé nas
mensagem de amor à Humanidade deixada pelo Salvador.
Destacamos
aqui quatro importantes núcleos na capital maranhense concentrando-se
no Anjo da Guarda, Centro, na Cidade Operária e na Ilhinha, reunindo
grande número de jovens de várias comunidades.
Via Sacra do Anjo da Guarda
Há 31 anos, o espetáculo da Via-Sacra movimenta o bairro Anjo da
Guarda, em São Luís. Neste ano, a história, considerada um das maiores
encenações ao ar livre da Paixão de Cristo, apresentadas no Brasil,
contará com várias novidades, entre elas, a volta da cena da "Tentação
de Jesus", além de palcos giratórios e homenagens aos 400 anos de São
Luís e ao teatro maranhense.
Orçado
em mais de R$ 700 mil, o espetáculo tem cerca de 1.100 pessoas
diretamente envolvidas no evento, entre elenco, produção, apoio e equipe
técnica. Só no elenco da Via-Sacra 2012, mais de 700 pessoas estarão
atuando: 300 caracterizadas de povo, 200 soldados, mais 200 crianças que
formam o balé de anjos, 72 bailarinos e outros 55 no elenco principal,
além do elenco de apoio.
Comunidade na arte
O
bairro do Anjo da Guarda é transformado em um grande cenário,
integrando público e a encenação do espetáculo. São esperadas 400 mil
pessoas nos dois dias de apresentação, hoje (5) e amanhã (6). A obra
popular é construída com o envolvimento direto da comunidade. A
dedicação está presente até mesmo na confecção das roupas usadas pelos
atores. A costureira Juracy da Silva, de 74 anos, trabalha na confecção
do figurino e acessórios há 28 anos. Ela revelou que chegou até a Via
Sacra por intermédio do filho, que é um dos diretores da peça e hoje, se
sente feliz, por ter outros três filhos, uma nora e três netos
integrando o espetáculo.
Inovações
A
apresentação foi distribuída ao longo de 2 km, iniciando na Praça
Recanto da Paixão e encerrando na Praça da Ressurreição. Para este ano, a
organização guarda algumas surpresas, como a inclusão da cena da ‘dança
de Salomé’ no cortejo. Além disso, algumas cenas teatrais dos grupos
maranhenses Laborarte, encenando ‘O Cavaleiro do Destino’, de Tácito
Borralho; o Mutirão com ‘Tempo de Espera’, de Aldo Leite e o Grita com
‘I Juca Pirama’, de Gonçalves Dias, em alusão aos 400 anos de São Luís,
contarão a história a partir de uma nova perspectiva.
A entrada para o espetáculo é totalmente gratuita. A Paixão de Cristo, no Anjo da Guarda, será apresentada a partir das 18h.
Via Sacra de São Pantaleão
No
núcleo comunitário de São Pantaleão, a Via Sacra teatralizada data dos
anos 80, tendo por ela passado mais de 200 pessoas, algumas delas se
constituído nomes conhecidos do Teatro maranhense. Há oito anos, o Grupo
JAAC é responsável pela montagem, tendo fechado parcerias com outras
vertentes artísticas da comunidade, como o Grupo Foliões (parceria de
cinco anos) e as Bem-aventuradas (um ano). Juntos, formam a Cia.
Getsemani.
Em
suas primeiras apresentações, o espetáculo percorria ruas ao redor da
igreja de São Pantaleão, mobilizando centenas de pessoas. Devido às
chuvas e contenção de gastos, a partir de 2009 passou a ser realizada
somente na parte interna do teatro, ganhando recursos e estrutura de
palco. Com isso, possibilitou-se uma melhor qualidade á formação
teatral, com revelação de novos valores, busca de parcerias, oficinas,
salas de estudo, oficinas e laboratório para os atores, equipe de apoio
e produção.
Atualmente,
o elenco principal é formado por 20 pessoas, contando ainda com mais 40
figurantes. Os trabalhos de leitura e ensaio tiveram início em janeiro.
A média de idade é de 16 anos, tendo ainda crianças e adultos.
A
encenação terá início às 16h da Sexta-feira Santa, com entrada franca.
Esse ano, a direção geral cabe a Paulo de Tássio, com apoio de direção
de Rodrigo e William Moraes Corrêa. A produção é assinada pro Taís,
Wladimir, Tiana Sousa, Ana Virgínia e Taynara.
No
Domingo de Páscoa, a partir das 17h30, no interior da igreja, será
dramatizada a ressurreição de cristo, com a utilização de efeitos
especiais. Tanto na sexta quanto no domingo, haverá a participação
especial do Ministério de Música Arcanjos.
A
peça é divida em 10 atos: Entrada em Jerusalém, Santa Ceia, Jesus e o
Demônio no Getsemani, sacerdotes do Sinédrio, Jesus e Pilatos, Corte de
Herodes, Julgamento e Condenação, Via Dolorosa e Crucificação. A
duração é uma hora e meia.
O texto é baseado na Bíblia e produções cinematográficas e teatrais, com versão de José Carlos Silva, Paulo e Rodrigo.
Via Sacra da Cidade Operária
A
Via Sacra na Cidade Operária é uma montagem do premiado Grupo de Artes
Cênicas Maria Aragão (Gamar), tendo a direção e produção de Wilson
Chagas. Com uma linguagem mais moderna e poética, o elenco de 40 pessoas
retrata alguns dos principais momentos da vida de Jesus e sua divina
missão na Terra. Os ensaios também tiveram início em janeiro.
O
trabalho se destaca pela dinâmica no palco, com um mesmo personagem
sendo interpretado por diferentes atores ao longo da narração. O texto é
rápido e dinâmico e os espectadores são transportados para dentro do
espetáculo, uma vez que este se desenvolve no meio do público.
Via Sacra da Ilhinha
É
um trabalho voluntário de característica teatral amadora. Todos os anos
este evento reuni pessoas da comunidade da Ilhinha, mas também está
aberto a todos aqueles que queiram participar! Este ano, A Via Sacra
está sob a coordenação geral do JUPAES (Jovens Unidos Pela Ação do
Espírito Santo) da Igreja Santo Antônio, localizada na Rua da União.
Direção geral: Jaime Assunção
Coreografia: Alex Costa
Direção de Figurino; Tesoureira: Francileide Costa
Direção de Elenco: Gilmar
Organização de Material: Júnior
Produção: Josias
Divulgação: Anilson e Raquel Morais
Costureira: Léia, Marinete e Maria
No Sábado de Aleluia a Malhação do Judas e o primeiro ensaio dos bois pela ilha
Em todos os cantos do estado, em praças e esquinas da cidades ocorrem a Malhação de Judas, uma tradição vigente em diversas comunidades católicas e ortodoxas que foi introduzida na América Latina pelos espanhóis e portugueses. É também realizada em diversos outros países, sempre no Sábado de Aleluia, simbolizando a morte de Judas Iscariotes.
Consiste em surrar um boneco do tamanho de um homem, forrado de serragem, trapos ou jornal, pelas ruas de um bairro e atear fogo a ele, normalmente ao meio dia.
Cada país realiza a tradição de um modo, alguns queimam os boneco em frente a cemitérios ou perto de igrejas. No Brasil é comum enfeitar o boneco com máscaras ou placas com o nome de políticos, técnicos de futebol ou mesmo personalidades não tão bem aceitas pelo povo.
Na capital destacamos a tradicional festa de malhação do Judas “Rompendo Aleluia” realizada pelo Laborarte com uma vasta programação. Pela manhã o Judas é pendurado seguido de alvorada e foguetes pelo enforcamento do traidor. Por toda a manhã acontece uma programação musical com entrevistas de artistas e moradores do local falando sobre a tradição da festa.
À tarde como já é de costume a rua se enche da criançada para participar das tradicionais brincadeiras – Quebra Pote, Ovo Na colher, Corrida de Saco, dança das Cadeiras, Dança do Limão, com participação também dos adultos. Também algumas “Cantigas de Roda” com a cantora Rosa Reis reúne o povo presente para uma grande celebração em roda relembrando a infância dos adultos e repassando aos mais novos brincadeiras de cantigas tradicionais como “O Cravo e a Rosa”, “A Carrocinha”, “Lagarta Pintada”, Pai Francisco”, “Terezinha” e tantos outras que fizeram a alegria das crianças em tempos passados.
As 19 horas tem início a roda de capoeira da Escola de Capoeira Angola do Laborarte e convidados sob o comando pelos mestres Patinho e Nelsinho.
“ Esta já é uma roda tradicional do calendário capoeiristíco da cidade, realizada desde quando começou o “Rompendo Aleluia” com participação de vários mestres e capoeiras da cidade” informa o mestre Nelsinho.
Logo após acontece a Leitura do Testamento do Judas, cordel escrito por Zeca Tocantins, Moises Nobre, sob a coordenação de Camila Reis retratando o atual momento político, social e cultural da cidade de São Luís e do país.
Para encerrar a programação teremos ensaio aberto do Cacuriá de Dona Teté com alunos e do elenco principal da dança.
A encenação da malhação do Judas é realizada pelo grupo desde 1985, mas a festa Rompendo Aleluia teve início em 1989. Os versos do testamento fazem um retrato satírico dos acontecimentos políticos, sociais e culturais do Estado, do Brasil e do mundo. A partir de 1991 iniciamos a publicação do “Testamento do Judas” em forma de livreto de cordel.
Trecho do Testamento de 2011
"Herdeiros de minha herança
vinde agora reunir.
Pois tudo quanto somei
agora vou dividir.
Das pérolas caras do brinco
as beiradas do pinico
em que a rainha faz xixi. ¨
¨ Nesta arena eu declaro
o que me foi de direito
Se eu não fui tão perfeito
mas quem é nesse recito?
Trago o meu tabelião
um mestre na perfeição
que só faz o que consinto."
Ensaios dos Bois de Matraca
Como de costume no Sábado de Aleluia começa os ensaios dos batalhões de matraca ao redor da ilha e na cidade, para muitos é o início do São João, já que os bois dão prosseguimentos a esses ensaios até o início da temporada junina.
Na sede dos bois milhares de pessoas se dirigem para amanhecer ao som das toadas, matraca e pandeirões. É um evento que reuni toda a comunidade, onde destacamos a Madre Deus, Maioba, Iguaíba, Maracanã, Ribamar, Pindoba, Bairro de Fátima, Mata e Tibiri.
Boi de Matraca ou da Ilha
No sotaque de Matraca ou da Ilha, os elementos lembram os rituais indígenas e destacamos em seus instrumedntos o uso da matraca (tabuinhas que medem em torno de 25cm de comprimento por 10cm de largura e 2 de espessura). Além da matraca, há também os maracás, tambor-onça e os pandeirões. Os maracás feitos de flandres com cabo, contendo grãos de chumbo ou algo similar, que produzem som quando sacudidos. O tambor-onça, da mesma família instrumental da cuíca, possui uma vareta do lado, que produz som semelhante ao rugido de onça. Os pandeirões, cobertos de couro de boi ou de cabra, são esquentados em fogueiras, para melhorar o som.
O ritmo é lento, mas altamente contagiante, induzindo a um bailado de poucos gingados, de gestos bruscos, rápidos e curtos, semelhante à dança timbira. O som agudo das matracas, contrastando com o grave dos tambores, produz um espetáculo de rara beleza coreográfica.
Nesse grupo, destacam-se os caboclos ou índios reais, com seus grandes chapéus de pena de avestruz ou pavão, palas altas e grandes capacetes. É o grupo que respeita mais o enredo original e as índias no seu bailar sensual.
Os
espetáculos de fé ficam por conta das Missas Pascoais ou da
Ressurreição de Jesus Cristo celebradas pelas diversas igrejas e
comunidades da capital e do interior do Estado, além da tradicional
distribuição de ovos de Páscoa para as crianças.
Nesse dia podemos destacar a secular missa realizada pela Irmandade do Senhor Bom Jesus dos Navegantes, em sua capela situada na Igreja de Santo Antônio, onde é encenada a Ascensão do Senhor ao céu, ao som de Cânticos de Aleluia e fogos. É uma das mais marcantes cerimônias do período e marca o fim das solenidades Quaresmais na cidade.
Edição: Henrique Machado
Textos: William Moraes Correa, Igor Almeida (G1-MA), Wikipédia e Laborarte
Fotos: Henrique Machado e Divulgação
No Sábado de Aleluia a Malhação do Judas e o primeiro ensaio dos bois pela ilha
Malhação de Judas
Em todos os cantos do estado, em praças e esquinas da cidades ocorrem a Malhação de Judas, uma tradição vigente em diversas comunidades católicas e ortodoxas que foi introduzida na América Latina pelos espanhóis e portugueses. É também realizada em diversos outros países, sempre no Sábado de Aleluia, simbolizando a morte de Judas Iscariotes.
Consiste em surrar um boneco do tamanho de um homem, forrado de serragem, trapos ou jornal, pelas ruas de um bairro e atear fogo a ele, normalmente ao meio dia.
Cada país realiza a tradição de um modo, alguns queimam os boneco em frente a cemitérios ou perto de igrejas. No Brasil é comum enfeitar o boneco com máscaras ou placas com o nome de políticos, técnicos de futebol ou mesmo personalidades não tão bem aceitas pelo povo.
Na capital destacamos a tradicional festa de malhação do Judas “Rompendo Aleluia” realizada pelo Laborarte com uma vasta programação. Pela manhã o Judas é pendurado seguido de alvorada e foguetes pelo enforcamento do traidor. Por toda a manhã acontece uma programação musical com entrevistas de artistas e moradores do local falando sobre a tradição da festa.
À tarde como já é de costume a rua se enche da criançada para participar das tradicionais brincadeiras – Quebra Pote, Ovo Na colher, Corrida de Saco, dança das Cadeiras, Dança do Limão, com participação também dos adultos. Também algumas “Cantigas de Roda” com a cantora Rosa Reis reúne o povo presente para uma grande celebração em roda relembrando a infância dos adultos e repassando aos mais novos brincadeiras de cantigas tradicionais como “O Cravo e a Rosa”, “A Carrocinha”, “Lagarta Pintada”, Pai Francisco”, “Terezinha” e tantos outras que fizeram a alegria das crianças em tempos passados.
As 19 horas tem início a roda de capoeira da Escola de Capoeira Angola do Laborarte e convidados sob o comando pelos mestres Patinho e Nelsinho.
“ Esta já é uma roda tradicional do calendário capoeiristíco da cidade, realizada desde quando começou o “Rompendo Aleluia” com participação de vários mestres e capoeiras da cidade” informa o mestre Nelsinho.
Logo após acontece a Leitura do Testamento do Judas, cordel escrito por Zeca Tocantins, Moises Nobre, sob a coordenação de Camila Reis retratando o atual momento político, social e cultural da cidade de São Luís e do país.
Para encerrar a programação teremos ensaio aberto do Cacuriá de Dona Teté com alunos e do elenco principal da dança.
A encenação da malhação do Judas é realizada pelo grupo desde 1985, mas a festa Rompendo Aleluia teve início em 1989. Os versos do testamento fazem um retrato satírico dos acontecimentos políticos, sociais e culturais do Estado, do Brasil e do mundo. A partir de 1991 iniciamos a publicação do “Testamento do Judas” em forma de livreto de cordel.
Trecho do Testamento de 2011
"Herdeiros de minha herança
vinde agora reunir.
Pois tudo quanto somei
agora vou dividir.
Das pérolas caras do brinco
as beiradas do pinico
em que a rainha faz xixi. ¨
¨ Nesta arena eu declaro
o que me foi de direito
Se eu não fui tão perfeito
mas quem é nesse recito?
Trago o meu tabelião
um mestre na perfeição
que só faz o que consinto."
Ensaios dos Bois de Matraca
Como de costume no Sábado de Aleluia começa os ensaios dos batalhões de matraca ao redor da ilha e na cidade, para muitos é o início do São João, já que os bois dão prosseguimentos a esses ensaios até o início da temporada junina.
Na sede dos bois milhares de pessoas se dirigem para amanhecer ao som das toadas, matraca e pandeirões. É um evento que reuni toda a comunidade, onde destacamos a Madre Deus, Maioba, Iguaíba, Maracanã, Ribamar, Pindoba, Bairro de Fátima, Mata e Tibiri.
Boi de Matraca ou da Ilha
No sotaque de Matraca ou da Ilha, os elementos lembram os rituais indígenas e destacamos em seus instrumedntos o uso da matraca (tabuinhas que medem em torno de 25cm de comprimento por 10cm de largura e 2 de espessura). Além da matraca, há também os maracás, tambor-onça e os pandeirões. Os maracás feitos de flandres com cabo, contendo grãos de chumbo ou algo similar, que produzem som quando sacudidos. O tambor-onça, da mesma família instrumental da cuíca, possui uma vareta do lado, que produz som semelhante ao rugido de onça. Os pandeirões, cobertos de couro de boi ou de cabra, são esquentados em fogueiras, para melhorar o som.
O ritmo é lento, mas altamente contagiante, induzindo a um bailado de poucos gingados, de gestos bruscos, rápidos e curtos, semelhante à dança timbira. O som agudo das matracas, contrastando com o grave dos tambores, produz um espetáculo de rara beleza coreográfica.
Nesse grupo, destacam-se os caboclos ou índios reais, com seus grandes chapéus de pena de avestruz ou pavão, palas altas e grandes capacetes. É o grupo que respeita mais o enredo original e as índias no seu bailar sensual.
Domingo da Ressurreição
Nesse dia podemos destacar a secular missa realizada pela Irmandade do Senhor Bom Jesus dos Navegantes, em sua capela situada na Igreja de Santo Antônio, onde é encenada a Ascensão do Senhor ao céu, ao som de Cânticos de Aleluia e fogos. É uma das mais marcantes cerimônias do período e marca o fim das solenidades Quaresmais na cidade.
Edição: Henrique Machado
Textos: William Moraes Correa, Igor Almeida (G1-MA), Wikipédia e Laborarte
Fotos: Henrique Machado e Divulgação
Ficou ótimo! Parabéns!
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