A Polícia Federal prendeu recentemente dois suspeitos acusados de serem
os responsáveis por um site racista e homofóbico. Além de fazer apologia a
crimes e violência contra negros e homossexuais, o site propagava mensagens
contra mulheres, nordestinos, judeus e a incitação de abuso sexual de
menores. Diante desse e outros casos recentes que incitam o ódio e a
violência, a Comissão de Direitos Humanos e MInorias da Câmara poderá debater o
assunto nesta quarta-feira. O presidente da Comissão, Domingos Dutra, do
PT do Maranhão, diz que os parlamentares precisam ao menos refletir
sobre o tema.
"Eu não sei se tem relação, mas as atitudes de alguns parlamentares na Câmara fortalecendo esse tipo de discurso, de posturas reacionárias em relação ao aborto e aos homessexuais, talvez isso acabe estimulando esse tipo de comportamento. Nós vamos na quarta-feira levar isso para a Comissão para ver como é que a gente, pelo menos, faz uma reflexão e evita que quem tem a voz, como nós, involuntariamente, às vezes acabe estimulando posturas criminosas como essas" ressalta o parlamentar.
"Eu não sei se tem relação, mas as atitudes de alguns parlamentares na Câmara fortalecendo esse tipo de discurso, de posturas reacionárias em relação ao aborto e aos homessexuais, talvez isso acabe estimulando esse tipo de comportamento. Nós vamos na quarta-feira levar isso para a Comissão para ver como é que a gente, pelo menos, faz uma reflexão e evita que quem tem a voz, como nós, involuntariamente, às vezes acabe estimulando posturas criminosas como essas" ressalta o parlamentar.
Mais de 35 mil páginas na internet incitam o ódio, geralmente, contra grupos minoritários. O levantamento feito no final de 2011 mostra que houve aumento de pessoas que compartilham essas ideias, principalmente na faixa etária entre 25 e 45 anos. A antropóloga Adriana Dias, especialista em neonazismo no mundo contemporâneo e autora da pesquisa, esclarece que o discurso não é disseminado apenas entre a população mais jovem e menos esclarecida.
"Uma população relativamente adulta, independente economicamente, com nível superior, o que é muito preocupante."
Rádio Câmara
Edição: Henrique Machado
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