quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Decisão do governo de adiar votação da MP do Código Florestal foi sensata, afirma líder do PV


O líder do Partido Verde, deputado Sarney Filho (PV-MA), considerou “sensata” a decisão do governo que adiou para o dia 28 o prosseguimento da votação, na Comissão Mista, da Medida Provisória do Código Florestal.  Na ultima reunião o deputado ameaçou deixar a comissão após criticar o governo e os grandes partidos por terem indicado a maioria de parlamentares ruralistas ou ligados a este grupo para apreciar a MP, o líder disse que os trabalhos “estavam comprometidos”.

O Palácio do Planalto convocou uma reunião de emergência com os senadores, Luiz Henrique, Jorge Viana e Bohn Gass.  O governo informou que não vai mais negociar pontos que signifiquem retrocesso na legislação ambiental, por achar inadmissível alterar pontos essenciais da MP enviada pela presidente Dilma Rousseff.

Sarney Filho voltou a insistir que os ruralistas estavam conseguindo aprovar propostas inaceitáveis, como a que estabelece que rios temporários, comuns no Nordeste, não terão suas margens incluídas como áreas de preservação permanente.

“Quando a sessão foi suspensa, eles queriam impedir a garantia de uma proteção de 50 metros em torno das veredas. Elas garantem água e umidade de suas margens e são essenciais à vida e à manutenção da biodiversidade. Nelas crescem os buritis, abundantes, em especial na região Centro-Oeste”, afirmou o líder, que é também presidente da Comissão do Meio Ambiente da Câmara.

Um dos destaques que será votado pela comissão mista é de Sarney Filho e inclui os biomas Cerrado, Caatinga e Campos Gerais como patrimônio nacional. O deputado defende que sua aprovação garantirá mais proteção a estes biomas, seriamente ameaçados com o avanço da monocultura e da pecuária.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Liderança do Partido Verde

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