Ao detalhar o Plano de Negócios 2013-2017 ao mercado, a presidente da Petrobras, Graças Foster afirmou que os projetos das refinarias maranhenses e cearenses não deverão ser executados se não se viabilizarem economicamente. E o prazo é ate julho deste ano.
Em 2012, Graças Foster foi ao Maranhão dizer que o projeto da maior refinaria da América Latina seria adiado por mais alguns anos, ate 2018. Agora, infelizmente, parece que o enterro definitivo está próximo.
Após anos de estudo e procura pelo local que apresentasse melhor infraestrutura portuária e intermodal, o Maranhão foi escolhido e deu inicio a construção da Refinaria Premium I em 2009. A referida obra será a maior da América Latina e a sexta do mundo, estará apta a, em um primeiro momento, processar o óleo pesado nacional objetivando a produção de derivados premium com especificação internacional, para possibilitar sua exportação ao mercado europeu (50% dos derivados produzidos), pelo Porto de Itaqui, bem como abastecer o mercado brasileiro. A estatal previa que a demanda de combustíveis estimada para 2020 é de aproximadamente 3,4 milhões de barris por dia.
Após anos de estudo e procura pelo local que apresentasse melhor infraestrutura portuária e intermodal, o Maranhão foi escolhido e deu inicio a construção da Refinaria Premium I em 2009. A referida obra será a maior da América Latina e a sexta do mundo, estará apta a, em um primeiro momento, processar o óleo pesado nacional objetivando a produção de derivados premium com especificação internacional, para possibilitar sua exportação ao mercado europeu (50% dos derivados produzidos), pelo Porto de Itaqui, bem como abastecer o mercado brasileiro. A estatal previa que a demanda de combustíveis estimada para 2020 é de aproximadamente 3,4 milhões de barris por dia.
Fica claro, portanto, que esse grande empreendimento vai contribuir de forma decisiva para o aumento do Produto Interno Bruto Estadual e Nacional, na geração de empregos e renda, na melhoria da infraestrutura de serviços da região ao redor da obra e da melhoria da qualidade de vida da população.
Além desses segmentos empresarias foi gerada uma grande expectativa de trabalho e oportunidades nas famílias maranhenses, que também viam na refinaria uma oportunidade de mudança de vida e inserção no mercado de trabalho. Sonho frustrado até 2018. Ou até sempre.
Essa paralização precisa ser explicada aos estudantes, aos trabalhadores, aos empresários, e a todo o povo do Maranhão e do Ceará que, direta ou indiretamente, fez investimentos financeiros, materiais e humanos nessa empreitada.
Para fazer coro a esse importante debate e a necessidade por explicações, peço o apoio dos parlamentares e da sociedade para que juntos possamos garantir o processo de desenvolvimento socioeconômico e humano. . Afinal de contas, o adiamento da refinaria deixa de ser somente uma questão de números, valores, para ser uma questão social, pois adia a inclusão de famílias no mercado de trabalho e a exclusão de famílias da miséria.
Deputado federal Pinto Itamaraty (PSDM/MA)
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