Deputado Professor Sétimo (PMDB-MA) em Audiência Publica nesta terça-feira (12/03) na Comissão Especial de Reformulação do Ensino Médio, onde foi ouvida a Professora Amábile Paços, Presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares, demonstrou grande preocupação com o futuro dos jovens na busca de qualificação e o direcionamento profissional.
Sétimo em seu discurso, disse ter ficado pensativo após ouvir o que a Professora Amábile disse, e em especial, o que revelou o Deputado Lelo Coimbra, que afirmou ter passado por situação igual ao que os jovens de hoje passam, “a falta de direcionamento do ensino médio na década de 70 é o mesmo de agora, pois os jovens demonstram o que eu mesmo senti, quando, ao terminar o ensino médio, “fiquei perdido”, sem saber o que fazer ao certo, de ter que procurar uma profissão técnica ou entrar para o ensino superior, isso sem se sentir preparado para qualquer escolha”, disse Lelo.
Conforme o Professor Sétimo, essa confissão lhe fez refletir sobre a situação e de que hoje, “os jovens estão buscando seus talentos e sua vocação, pelo valor remuneratório que as profissões estão oferecendo”. E “ilustrou a situação, com o pensar de sua própria filha caçula, hoje advogada e aspirante a Juíza, que lhe disse, “Pai, apesar de querer ser médica, não escolherei essa profissão, porque ela soube que um Médico do INSS, à época ganhava apenas 900 reais, e que um juiz ganhava mais e assim, ela poderia pagar pela consulta quando eu precisar”, disse.
Sétimo lembrou que havia a prática de se ter a escola empresa e a empresa escola, conforme suas palavras, uma tinha origem na qualidade do ensino e a outra no lucro, e perguntou aos presentes, se o Ensino Médio Público ou Privado, é o complemento do ensino Básico? Ou o Ensino Médio é impulso para o Ensino Superior? . Para o parlamentar, a Reformulação do Ensino Médio, tem que ter um objetivo claro, quanto a questão do Ensino técnico, afirmou que, “a Educação Técnica, nos IFET’s, passa pela Inclusão Social, e é de responsabilidade do Governo Federal acelerar para que o país continue a crescer e a se desenvolver com qualidade de vida”, finalizou Deputado Professor Sétimo.
A Federação Nacional de Escolas Particulares está presente em 19 Estados brasileiros, e representa, de 36 mil entidades de Ensino Privado e 364 mil professores.
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