terça-feira, 26 de março de 2013

Sarney Filho defende Museu do Índio e critica violência contra seus ocupantes


O líder do Partido Verde, deputado Sarney Filho (PV-MA), lamentou a invasão e desocupação violenta do prédio do Museu do Índio, no Rio de Janeiro, hoje pela manhã, por uma tropa de choque da Polícia Militar. “Em novembro do ano passado, encaminhei ofício à Presidência da Câmara dos Deputados, à presidente Dilma Roussef e ao governador do Rio, Sérgio Cabral, chamando a atenção para decisão do governo estadual de demolir o prédio que fica junto do complexo do estádio do Maracanã. Na ocasião, o PV defendeu o tombamento do prédio”, afirmou o deputado.


Ao fazer um novo apelo às autoridades, Sarney Filho lembrou que, em fevereiro, o governo do Estado voltou atrás na decisão de demolir o prédio, mas de acordo o edital de concessão, operação e manutenção do Maracanã, publicado no Diário Oficial, ficou definido que a construção, depois de restaurada, abrigará o futuro Memorial Olímpico.
“Não podemos concordar com esta destinação. O prédio tem valor histórico e é um símbolo da luta do Brasil em defesa da cultura indígena. Ali se instalou e atuou o precursor de uma nova postura de Estado para os indígenas, o Marechal Cândido Rondon – depois dele os índios passaram a ser vistos com uma visão humanista, as culturas passaram a ser respeitadas”, defendeu o líder.


Sobre a presença de dezenas de índios que ali construíram a aldeia Maracanã, o deputado criticou o tratamento dado ao grupo que foi expulso do prédio, sob efeito de gás lacrimogêneo.

“Para os indígenas, o local se tornou uma espécie de lugar sagrado para as diferentes etnias que ali se instalaram”, disse o líder.

Por Ascom do deputado Sarney Filho

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