Na última segunda-feira (1º) tomou posse como reitora pro tempore da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab),com sede em Redenção, Ceará, a pedagoga Nilma Lino Gomes, que se tornou a primeira mulher negra reitora de uma universidade federal brasileira.
A Unilab tem como objetivo – além do ensino superior, pesquisa e extensão – a formação de recursos humanos para contribuir com a integração entre o Brasil e os demais países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), especialmente os países africanos, promovendo o desenvolvimento regional e o intercâmbio cultural, científico e educacional.
De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a Unilab atua como porta da África no Brasil, um espaço de promoção das relações entre brasileiros e africanos. “A universidade vai trazer a cultura, a história da África, a música, a arte a ciência”, disse Mercadante.A Unilab tem como objetivo – além do ensino superior, pesquisa e extensão – a formação de recursos humanos para contribuir com a integração entre o Brasil e os demais países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), especialmente os países africanos, promovendo o desenvolvimento regional e o intercâmbio cultural, científico e educacional.
A reitora é Graduada em pedagogia, mestre em educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Doutora em ciências sociais pela Universidade de São Paulo (USP) e com pós-doutorado em sociologia pela Universidade de Coimbra, em Portugal. Nilma atuou como professora do Departamento de Administração Escolar da Faculdade de Educação da UFMG e coordenadora-geral do Programa Ações Afirmativas na UFMG e do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Relações Raciais e Ações Afirmativas (NERA). Entre 2004 e 2006, presidiu a Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN) e desde 2010 integra a Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, onde participa da comissão técnica nacional de diversidade para assuntos relacionados à educação dos afro-brasileiros.
Para o Vice-líder do Governo na Câmara dos Deputados, membro da Comissão de Educação e ex-reitor da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) Waldir Maranhão (PP) é um reflexo da mudança cultural e de mentalidade da sociedade brasileira. Processo iniciado com o governo Lula que priorizou a implantação de políticas públicas para o Negro e a Mulher, onde destaco aqui a política de cotas para os negros nas universidades públicas."
"Tivemos como primeiro resultado da implantação dessas políticas a eleição da presidente Dilma Rousseff e da governadora Roseana Sarney, depois elegemos a deputada Rose de Freitas (PMDB/ES) para a Mesa Diretora da Câmara culminado com a posse do primeiro presidente negro do Supremo Tribunal Federal, o ministro Joaquim Barbosa. Prova que hoje no Brasil as mulheres e os negros já ocupam lugares de destaque no cenário nacional. E em uma sociedade miscigenada como a nossa as questões raciais e de gênero já são superadas pela competência".
Waldir Maranhão afirmou ainda que a posse da professora Nilma é o coroamento de toda uma carreira pautada na defesa e na valorização dos Afrodescendentes "Com sua experiência acadêmica, aliada a sua militância nesse movimento, contribuirá e muito para a consolidação dessas políticas públicas. Potencializando o que é plural em nossa sociedade miscigenada e liderando uma política voltada para a realidade nacional e a valorização da Universidade brasileira. Bem diferente do passado de opressão, castigo, subserviência e mortes, símbolos de uma história política de atraso implantada pelo colonialismo".
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