“A unidade dos movimentos sociais que atuam no campo é fundamental para colocar na agenda política do Congresso Nacional a reforma agrária, a demarcação das terras indígenas, a defesa dos ribeirinhos e extrativistas”, disse nesta terça-feira, 28, o deputado federal Domingos Dutra (PT-MA), no Ato pela Reforma Agrária, realizada pelas organizações do campo, no Plenário 15, da ala das comissões da Câmara dos Deputados.
O evento foi uma iniciativa conjunta da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Cáritas Brasileira, Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Associação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), Movimento das Mulheres Camponesas (MMC), Confederação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf), Movimento Camponês Popular (MCP), Via Campesina do Brasil e Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA).
O objetivo do ato, segundo o secretário de Política Agrária da Contag, Willian Clementino da Silva Martins, foi sensibilizar a classe política brasileira “e ao mesmo tempo buscar uma maior comprometimento de setores do governo federal, de senadores e deputados federais e da sociedade como um todo para com a pauta construída por essas entidades que atuam no campo, em especial pela consolidação da Reforma Agrária e pelo desenvolvimento sustentável, com justiça e igualdade neste País”.
Manifesto do Campo - No ato, foi entregue aos parlamentares um “Manifesto, resultado do Seminário Nacional das Organizações Sociais do Campo, realizado em Brasília, dias 27 e 28 deste mês, quando as entidades deliberam pela realização de um “processo de luta unificada” em defesa da reforma agrária, dos direitos territoriais e da produção de alimentos saudáveis.
Em seis ítens, o manifesto discorre sobre a conjuntura política e agrária do país, e lista quatro eixos centrais “por um desenvolvimento com sustentabilidade e focado na soberania alimentar e territorial”. Willian enfatizou que “esta não é uma pauta só do campo, ela interessa a todo o Brasil”.
Integrante do grupo de deputados que apoiam a luta dos movimentos sociais do campo, o deputado Domingos Dutra - que também é vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara e presidente da Frente Parlamentar Mista pela Erradicação do Trabalho Escravo – afirmou que apoia plenamente a luta e as reivindicações das entidades.
Contudo, Dutra diz que faltou incluir no Manifesto “a urgência de julgamento de todos crimes cometidos no campo, bem como o combate a corrupção e a necessidade de orçamento e estrutura para os órgãos encarregados de atender as demandas dos camponeses”
Por Assessoria de Imprensa do Deputado Federal Domingos Dutra
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários não representam a opinião do blog "Maranhão no Congresso". A responsabilidade é única e exclusiva dos autores das mensagens.
E não serão publicados comentários anônimos favor identificar-se.