quarta-feira, 5 de junho de 2013

Sarney Filho quer integração de urbanistas e ambientalistas em projetos para as cidades

O líder do Partido Verde e coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, deputado Sarney Filho (PV-MA) defendeu na abertura do Seminário Internacional: Brasil/Argentina: indicadores de saúde ambiental para metrópoles saudáveis, que as questões urbanas precisam de tratamento integrado com as áreas rurais. “Está passando da hora de urbanistas e ambientalistas se unirem para discutir os projetos voltados para as áreas urbanas”, alertou o deputado. O seminário foi promovido pela Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara, dentro da programação do Dia Mundial do Meio Ambiente.

“Hoje temos mais de 80% de nossa população vivendo em áreas urbanas. Se não preservarmos, por exemplo, as florestas da Mata Atlântica, que fornecem água para abastecer as cidades como Rio de Janeiro e São Paulo e amenizam o clima, não teremos em breve metrópoles saudáveis”, afirmou o deputado. Ele alertou para o aquecimento global, lembrando que no Brasil os desmatamentos e as queimadas são os maiores responsáveis pelas emissões de gases do efeito estufa que causam o aquecimento da terra.

O líder afirmou que o aquecimento global é hoje a maior ameaça à vida no Planeta. “Temos cidadãos que são considerados de primeira, segunda e terceira classe, mas quando os recursos naturais se esgotarem e o aquecimento tornar impossível a vida no Planeta, estaremos todos num mesmo barco”, enfatizou.

Para o deputado, é fundamental que toda a sociedade se engaje em defesa da sustentabilidade. “Infelizmente, os problemas ambientais não estão sendo encarados como prioridade, com a desculpa de que vivemos uma crise econômica mundial”, observou.

“Vivemos um quadro preocupante de retrocessos em nossa legislação ambiental. Nossas leis são muito boas, mas na hora de serem aplicadas sofrem modificações, ou atrasos na regulamentação, como é o caso do cadastro Ambiental Rural (CAR). Até agora não temos um balizamento do governo sobre a medida, um dos instrumentos positivos no novo Código Florestal que sofreu mudanças por pressão dos ruralistas, abrindo brechas para mais desmatamentos”, concluiu Sarney Filho.

Assessoria de imprensa do deputado Sarney Filho

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