No Dia Internacional da mulher muito se fala sobre diferentes temas e a necessidade em romper obstáculos para garantir a participação feminina nos mais variados setores da sociedade civil. Aproveito a data oportuna para trazer uma breve reflexão pertinente nos dias de hoje: a baixa representatividade feminina nas diferentes esferas da política brasileira contemporânea.
O termo “democracia participativa” foi cunhado para denominar o modelo na qual pessoas escolhidas através do voto representam a população no parlamento. Ou seja, para agir, falar e decidir em Casas como o Congresso Nacional, Assembleias Legislativas, Câmara de Vereadores, além das prefeituras e governos estaduais. Infelizmente, ainda não tem sido exatamente essa a teoria aplicada quando se trata da representatividade feminina na política brasileira.
O mais recente levantamento da União Interparlamentar (IPU), órgão vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU), coloca o Brasil com apenas 8,6% de deputadas em todo o território nacional, ficando, portanto, em 108º no ranking mundial da representação feminina. Estatísticas como essa só reforçam a necessidade de mudarmos esse desequilíbrio.O termo “democracia participativa” foi cunhado para denominar o modelo na qual pessoas escolhidas através do voto representam a população no parlamento. Ou seja, para agir, falar e decidir em Casas como o Congresso Nacional, Assembleias Legislativas, Câmara de Vereadores, além das prefeituras e governos estaduais. Infelizmente, ainda não tem sido exatamente essa a teoria aplicada quando se trata da representatividade feminina na política brasileira.
Na nossa recente história democrática, o Brasil promoveu grandes avanços e vem garantindo cada vez mais o espaço da mulher. Entretanto, ainda é preciso avançar muito mais quando se trata de política. Infelizmente estamos longe de um número ideal. Portanto, necessitamos criar mecanismos para reverter essa dura realidade.
Como presidente da Executiva Estadual do PSDB do Maranhão, venho promovendo diversas políticas de incentivo à mulher. Nossa intenção é ampliar em pelo menos um terço o número de filiadas para aumentar a presença feminina nas Câmaras de Vereadores e prefeituras após o resultado das eleições que serão realizadas no próximo dia sete de outubro. O planejamento faz parte das propostas definidas para o PSDB Mulher, proposta essa que deveria ser adotada pelos demais partidos em nosso país.
Deixo aqui, portanto, minha breve reflexão amparada pelos números e, consequentemente, minha homenagem à força feminina nos dias de hoje. Mas acredito que o tema sobre a presença da mulher na política deveria ser tratada não apenas nesta data comemorativa. É preciso tratar o assunto com devida atenção e de forma permanente. Um forte abraço para todas as mulheres brasileiras que trabalham e ajudam no desenvolvimento do nosso país.
Deputado Federal Carlos Brandão (PSDB/MA)
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