terça-feira, 7 de agosto de 2012

Costa Ferreira solicita ao governo federal que mantenha o cronograma da Refinaria Premium


O adiamento no cronograma de implantação da refinaria de petróleo Premium I, no município de Bacabeira, interior do Maranhão, levou Costa Ferreira, do PSC, a pedir que o governo federal mantenha o calendário anteriormente estabelecido.

O Plano de Negócios (PN) 2012-2016 da Petrobras, divulgado oficialmente em 25/06/12, jogou não um balde de água fria mas, sim, um gigantesco iceberg sobre a construção das refinarias Premium I (MA), Premium II (CE) e o 2º Trem do Comperj (RJ), fato esse que trará graves prejuízos à economia nacional. De acordo com o PN 2012-2016, págs. 76/89, as refinarias citadas mais acima são “Projetos em avaliação e não serão concluídos antes de 2017”.



"Nenhuma nova refinaria será implantada até que tenhamos confiança de atingir menor Capex e retorno adequado (alinhamento às métricas internacionais)”. Segundo o PN, entrarão em operação somente as seguintes unidades (págs. 79/89): a) Refinaria do Nordeste (Rnest, PE), o 1º e 2º Trem, em 11/2014 e 05/2015, respectivamente, com capacidade total de refino de 230 mil barris/dia; e b) Comperj: no PN não consta a data de entrada do 1º Trem, nem a quantidade de refino do mesmo.

Essas refinarias são extremamente necessárias para o desenvolvimento do país, pois vão ajudar no superávit da balança comercial, haverá geração de empregos e renda, além de desenvolver as macrorregiões onde serão instaladas.

Se essas refinarias que foram adiadas sine die fossem construídas, até 2020 teríamos uma capacidade de refino da ordem de 3,180 milhões de barris/dia, assim distribuídos: 1) 1,900 milhão b/d, capacidade atualmente instalada (média de 2012); 2) 230 mil b/d, Rnest; 3) 600 mil b/d, Premium I; 4) 300 mil b/d, Premium II; e 5) 150 mil b/d, Comperj. Com esse panorama, praticamente alcançaríamos a autossuficiência em refino, evitando assim o gasto de bilhões de dólares com importações de derivados.

Da Redação

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